Neste
ano de 2015 fiz um firme propósito em meu coração de pregar a palavra em tempo
e fora de tempo e não somente quando tivesse a oportunidade. A todo instante e
por todos os lugares há alguém com sede. A água da vida oferecida por Jesus à
mulher samaritana jorra forte dentro de nós através do Espírito Santo. Uma
lamparina acesa não pode ficar escondida embaixo de uma cama, mas na vista de
todos que precisam da sua luz. Somos como faróis que brilham no meio da
escuridão, clareando o caminho daquele que está perdido em meio ao mar revolto.
As águas que correm do trono de Deus permeando o nosso interior não cessam, mas
se renovam a cada manhã. Interromper o seu fluxo é comprometer a seara. Deixar
de falar do amor de Deus faz secar qualquer alma... A fé sem obras é morta e se
carregamos um defunto dentro de nós não suportaremos ficar de pé nenhum
instante! Que tenhamos em nossos lábios palavras temperadas com sal, repletas
de sabedoria, conhecimento e discernimento de espíritos para fazer valer o
propósito do Senhor na vida daqueles que Ele tem nos dado.
Blog do Conhecer
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Líder, saia da caverna!
Neste final de semana
foi realizado pela minha igreja o 1º Encontro de Líderes de Pequeno Grupo. Mas,
como sair da caverna se os gritos de Jezabel ainda ressoam alto em minha
cabeça? Assim como Elias, tenho encontrado “Acabes” e “Jezabéis” por onde tenho
passado... No processo de ser curada e edificada como líder, Deus me fez
lembrar de um retiro de jovens e adolescentes que
participei no inicio de minha conversão, cujo tema era: “Jovem, saia da
caverna!” Quantos Elias haveriam escondidos por aí? Quantos líderes
enclausurados em si mesmos? Era preciso cumprir o “Ide” e visitar algumas
cavernas, se arriscar na escuridão da autopiedade e comiseração. Mas Deus havia
mandado Elias sair! Ele não tinha entrado para se manifestar lá dentro... Esta
dura atitude de vencer a si mesmo, tomar a própria cruz e seguir é pra quem
quer o céu. Demorou muito até Elias subir no carro de fogo, mas ele subiu!!!
Nós também subiremos depois de enfrentarmos os profetas de Baal e vermos o
Senhor se manifestar em ventos fortes, terremotos e numa brisa suave. Assim
como Elias, neste último ano fui alimentada pelo anjo do Senhor. Sentinelas da
Vinha estavam na entrada da caverna dizendo a todo o tempo: “Levante-se e coma!
Se não, você não aguentará a viagem.” Havia um remanescente fiel que não
dobrara os joelhos à Baal. Uma raça eleita que me fez lembrar o verdadeiro
valor de ser povo adquirido por preço de sangue. Então, quando eu menos
esperava, o milagre aconteceu dentro de mim. Somente sustentada pela palavra de
Deus sei que posso prosseguir e ungir outros tantos líderes para guardar
vinhas. Como as sentinelas, não dormiremos, mas esperaremos o alvorecer de um
novo dia de vitória. Deixemos que Deus se encarregue de Acabe e Jezabel, pois
temos a certeza de que não mais nos tocarão. A não ser que queiram morrer
chamuscados!
domingo, 1 de setembro de 2013
Filho da promessa
Hoje meu moreno passou de classe
na igreja. Ele está tão crescido, que não posso acreditar! Durante todo o mês
de setembro em minha igreja oramos pela obra no exterior. Foi exatamente neste
mês que fomos embora do Brasil para peregrinar por um ano nos EUA e – por um
plano profético – este nosso segundo filho nasceu naquele país neste mesmo mês.
Embora já estivéssemos frequentando a igreja por três anos, ainda não tínhamos
o entendimento de obra e vivíamos a religião. Estávamos sendo doutrinados, mas
as profundas experiências que marcariam as nossas vidas ainda estavam por
vir... Somos fruto da obra no exterior. Foi difícil decidir ir embora e deixar
tudo, mas a minha mãe estava lá me esperando e – naquele momento – para mim, ela
representava a igreja. O Senhor foi cuidadoso ao mostrar numa visão que meu
esposo e eu deveríamos fazer isto juntos, como casal. Não suportaríamos ficar sozinhos,
sem o apoio um do outro. Inexplicavelmente, todo o sonho americano escapou de
nossas mãos exatamente no momento em que chegamos naquele país. Como que se
vendas caíssem dos nossos olhos, pudemos enxergar a grande loucura que havia
sido sair da nossa terra e deixar a nossa parentela para estar ali. Nosso
primeiro filho, tão tenro em idade, precisava ser protegido de nossa
precipitação e decidi estar com ele em casa, enquanto meu esposo saía para
trabalhar. Depois de uma semana da nossa chegada, descobri que estava grávida. Apesar
do impacto da notícia, ficamos todos felizes. Antes de completar um mês de
gestação, comecei a passar mal e sangrar. Depois de esperar por 8 horas na
emergência do Massachusetts General Hospital, foi constatado o aborto. Logo que
cheguei em casa, orei ao Senhor e perguntei como ele podia fazer aquilo comigo,
sendo eu uma serva dele? Então abri a palavra e a resposta em Jó 40:1-5, foi: “Respondeu mais o Senhor a Jó e disse:
Porventura contender contra o Todo-Poderoso é ensinar? Quem assim argue a Deus,
responda a estas coisas. Então Jó respondeu ao Senhor, e disse: Eis que sou
vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca. Uma vez tenho
falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.”
Depois de retornar ao hospital algumas vezes para exames e sondagem acerca de
possível curetagem, os médicos não podiam entender como eu poderia ter abortado
espontaneamente numa gravidez ectópica, não havendo necessidade alguma de
intervenção cirúrgica. Foi um grande livramento de morte para mim. Dois meses
depois, engravidei novamente e, de imediato, eu consultei acerca daquela
gestação e a palavra foi em Lucas 1:64-66: “E
logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou, e falava, louvando a Deus.
E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia
foram divulgadas todas estas coisas. E todos os que as ouviam as conservavam em
seus corações, dizendo: Quem será pois este menino? E a mão do Senhor estava
com ele.” Temi com aquela palavra. Eu sempre desejara ter dois meninos em
idade aproximada e Deus estava me dando. O lema daquele ano era: “Os céus e a
terra tomo, hoje, por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a
morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua
semente” (Deuteronômio 30:19). Naquele instante escolhi a vida abundante que há
no Senhor Jesus! Fiz um propósito com o Senhor de fazer parto normal para que
minha recuperação fosse rápida e meu primogênito não ficasse desamparado em meu
resguardo. Eu sabia que no país do capitalismo selvagem, tempo é dinheiro, e ninguém
pararia para me ajudar. Eu estaria sozinha e os dois pequeninos dependeriam
exclusivamente de mim. Então eu pedi um sinal ao Senhor. Minha bolsa
gestacional teria que romper antes para intensificar as contrações. Parto
normal depois de cesariana poderia ocasionar em ruptura de útero, caso o parto fosse
induzido. Os meses que seguiram foram de muita intimidade com o Senhor e a assistência
do grupo de senhoras foi fundamental para que isto acontecesse. Depois de uma
semana de idas e vindas ao hospital já no nono mês, com intensas contrações, eu
permanecia aguardando a bolsa romper. Até que minha mãe e meu esposo me
obrigaram a retornar ao hospital, pois tinham a certeza de que o bebê nasceria.
Então, quando cheguei ao estacionamento de nosso condomínio, eu clamei:
“Senhor, eu estou indo para o hospital e se o Senhor não me der o sinal do
rompimento da minha bolsa gestacional, eu farei cesariana!” No mesmo instante,
a bolsa rompeu e as contrações aumentaram. Foram 7 horas no push, tentando fazer com que o gigante
de 5kg nascesse. Nesta última hora, a igreja também tem dores de parto. Ela
geme pela vida eterna. Aqueles que têm nascido nesta última hora não tem se
encurvado ao deus de prata e ouro. Eles têm escolhido outro tesouro, um que a
traça e a ferrugem não consomem. Nosso filho nasceu moreno, como a amada de
cantares. Para nós ele representa a definição numa igreja em que resplandece o
sol da justiça. Seu nome significa luz. Foi exatamente o que o Senhor fez
naquele instante. Ele iluminou as nossas trevas e mostrou o caminho a ser
seguido. Desde então a bênção tem permanecido em nossa casa e a cada dia
buscamos para que as sete chamas do espírito permaneçam acesas. Hoje, olhando-o
na igreja, lembrei da promessa... “Quem
será pois este menino?” Ainda não sei ao certo, mas “a mão do Senhor está com ele” e mais uma etapa foi vencida. Deus
é fiel! Toda honra e glória sejam dadas a Ele.
domingo, 28 de julho de 2013
Um ano sem escrever no blog...
Um ano sem escrever no blog... Os
dias têm sido trabalhosos e, por isso, tenho andado longe da linda pátria.
Quando eu era jovem, fazia parte de um grupo de amigos que tinha como
prioridade o louvor, a adoração e passava seu tempo livre orando e estudando a
palavra. Nos reuníamos nas tardes de domingo para conversar e passávamos horas
colocando juntos no altar do Senhor os motivos de oração mais urgentes.
Amávamos estar juntos e quando lanchávamos depois do culto, brincávamos um com
o outro que moraríamos todos num condomínio depois de casados, para que nossos
filhos nascidos depois da virada do milênio pudessem nos ouvir contar nossas
histórias, todas iniciadas com “desde mil e novecentos...”. Há alguns anos,
esperando o culto iniciar em minha igreja, eu ouvia em espírito de oração o
louvor “Da linda pátria” ser tocado pela flauta e o violão. Naquele instante
pude ver a eternidade como um lindo jardim ao entardecer. Não havia sol, mas um
céu alaranjado iluminava tudo ao redor. Um anjo estava sentado na varanda de uma mansão
celestial, tocando uma harpa e na rua de ouro vinha caminhando outro anjo
tocando uma flauta de bambu. Ambos acompanhavam a melodia do hino que era
tocado naquele instante na igreja. Compreendi que este é o desejo de Deus para
nós ao final de cada dia: adorá-lo. Assim como fazia com Adão e Eva todos os dias, Deus tem o desejo de conversar conosco passeando pelo jardim secreto da adoração. Finalizei o ano de 2012 com uma dedicação
extra de tempo ao novo emprego. Os últimos meses foram de pouco sono, em
vigílias dedicadas à redação de e-mails, revisão de provas e leitura de
inúmeros textos. Depois de concretizados os eventos de encerramento do ano
letivo, o grande Eu Sou me disse: “Retira o computador e restitui a adoração!” Eu
havia colocado o computador ao lado do piano na sala e a antiga busca que fazia
de madrugada foi substituída por ansiedade que só podia ser saciada com trabalho.
Quando nos dedicamos à adoração, há um derramar da nossa alma aos pés do Senhor
e não há nada mais importante neste instante. Nos comportamos como a mulher que
derramou o unguento aos pés de Jesus e nos deleitamos ao tocá-lo. A graça dele
nos basta. Para muitos é um desperdício dedicar tempo à igreja, mas para
aqueles que se dedicam ao serviço da obra sabem que em vão será levantar de
madrugada, comer o pão de dores porque Deus dá aos seus enquanto dormem. Como
Maria, irmã de Lázaro, era preciso escolher a boa parte. Contudo, desacelerar
não seria fácil... restituir a adoração implicaria em tempo dedicado à herança.
Portanto, para voltar a ir à igreja deveria cuidar primeiro de minha família,
da vida daqueles que eram mais preciosos para mim: meus filhos! A organização
de uma nova rotina implica em disciplina. Certa vez eu li que todo novo hábito
é instituído em 3 semanas, como um trabalho maravilhoso da Trindade: Pai, Filho
e Espírito Santo, a cada sete dias libertando, revelando e instituindo o novo pelo
poder de sua palavra. Do nada Deus faz tudo e chama as coisas que não são como
se fossem. Pelo poder da fé é que elas acontecem. Eu estava caminhando longe de
casa e já era hora de voltar. Retomar as tardes de domingo com louvor ao piano com os da minha casa, aguardar a mudança para a linda pátria e reencontrar
amigos queridos, que não mais contarão histórias iniciadas no século em que
nasceram, porque estaremos vivendo um tempo eterno.
sábado, 16 de junho de 2012
AS 37 VALENTES DE GABI
Que bom reencontrar amigas! Desde pequena
cultivo as mais belas flores, assim como o pequeno príncipe de Antoine de Saint-Exupéry
com sua rosa. É claro que não as tenho guardado em redomas de vidro e minhas
viagens têm me proporcionado encontros interessantes com cobras, raposas e planetas
realmente exóticos. Cativar deixou de ser apenas um corinho da época de
adolescente para se tornar um verbo de conjugação diária. Aprender acerca de
alguém não é coisa fácil... Dentro de seu mundinho cada um se comporta de uma
maneira lógica. Quando nos colocamos no lugar do outro em alguma situação alcançamos
empatia e, nesta posição, podemos compreendê-lo cultivando assim uma verdadeira amizade. Não estou procurando um carneiro que coma jatobás, apesar
de saber que as raízes de amargura destroem tudo o que existe ao redor desta
frondosa árvore. O cordeiro eterno já limpou a terra de nossos corações e o
aparente descuido da amizade distante não nos tem impedido de sermos
responsáveis umas pelas outras. Em relação às minhas amigas me sinto como Davi
e os trinta e sete valentes que teve. Ele reconheceu o trabalho e a dignidade
de todos, mencionou seus nomes e registrou o que cada um fizera para livrá-lo.
Todas as vezes que precisei me esconder na caverna de Adulão e desejei beber
água no deserto, houve uma valente que buscasse por mim. As palavras reveladas
pelo Espírito de Deus saciaram a sede de ambas as almas. Cada ato está
derramado diante do altar através de ligações internacionais, chamadas no skype,
visitas, e-mails e longas conversas. Temos nos colocado em defesa umas das
outras e ferido leões em covas num tempo de neve. Com oração, jejum e súplicas,
o cajado do bom pastor não tem deixado a lança do egípcio nos ferir. De ano em
ano vamos nos revezando em posições de batalha. Nunca saberemos quais estarão
entre as três primeiras ou sobre a guarda. O essencial continua invisível aos
olhos e somente as que estiverem limpas de coração poderão enxergar o caminho no ermo e os
rios no deserto a fim de conduzir as demais até lá. Continuemos valentes!!!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Rocha
Fortaleza
Aniversário de 62 anos do meu
pai. Passeio de carro estendido até chegar ao local da festa. A cada cinco
minutos nossos filhos se alternavam com a mesma pergunta: “Está chegando¿”.
Levamos cerca de duas horas para sairmos de casa e uma hora para chegar ao nosso
destino. Não podíamos ficar menos do que três horas para valer a pena o esforço
de ter ido com as crianças. Meu pai é para mim um exemplo. Além de ter Rocha
como sobrenome, vive como uma fortaleza no meio dos que o cercam. Nunca
fraquejou diante das adversidades e se levantou inúmeras vezes provando a todos
que não há limites quando se tem fôlego para lutar. Filho dedicado, ouvia
carinhosamente os conselhos de sua avó todos os domingos de manhã, quando a
visitava. Como Lóide, ela o orientou até findar seus 99 anos de idade... Esta
herança transmitida a mim e aos meus filhos foi revelada pelo Espírito de Deus
à nossa família há mais de um século! Certa vez sonhei que um casal da minha
igreja morava num forte, no meio do mar. A cama deles estava de costas para a
janela e voltada para o interior da casa. Eles permaneciam todo o tempo
deitados juntos e não se incomodavam com o barulho das ondas do lado de fora.
Quando decidi constituir minha própria família e viver os sonhos que Deus havia
colocado em meu coração já tinha a clareza do que era um lar edificado sobre a
rocha. Sabia que se habitássemos no abrigo de Deus, moraríamos sob sombras de
amor e nenhum mal sobreviria a nós. Nestes dez anos de casada não tivemos
somente bonança. Houve momentos em que as ondas avançaram altas e os ventos
sopraram brutalmente contra a nossa casa, mas aprendemos a permanecer juntos no
forte, voltados para as necessidades da nossa família. Em momentos de extremo
perigo o próprio Deus escondeu a todos nós na fenda da rocha e nos livrou de
nossos apertos. Nunca pude cantar Castelo
Forte sem lembrar de meu pai... Agora que não tenho mais o Rocha como
sobrenome, resta-me apenas ser fortaleza.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Palavras de
um pequenino
Neste mês de junho minha igreja
estará orando pelas famílias. Para abrir o novo ciclo de experiências,
despertamos com o nosso filho de cinco anos relatando o sonho que havia tido
com todas as pessoas da nossa casa. A sirene espiritual foi ligada em alto
volume e logo tratamos de nos reunir na noite seguinte para orarmos juntos. Era
preciso que nos reservássemos à parte, como Jesus fazia com seus discípulos. A
cada história lida, um segredo do Senhor aos nossos corações. Eram mananciais
de águas vivas, totalmente disponíveis. Não podíamos cavar em nossa
acelerada rotina cisternas rotas que não retesem tais águas. Caso contrário, correríamos
o risco de ouvir do Senhor a palavra que Jeremias usou para repreender
Jerusalém por sua rebelião: Acaso é
Israel um servo? Ou um escravo nascido em casa? Por que, pois, veio a ser
presa? Vigilância. Eis a palavra desta última hora. Nossa responsabilidade
como pais, não consta somente em falar da palavra ao caminho e atá-las ao pescoço
de nossos filhos para que a levem consigo. Mas principalmente zelar por esta herança,
transmitindo-a todos os dias em experiências pessoais. Jesus está vivo e quer
se revelar a cada um hoje! Ensinemos aos nossos filhos acerca do temor a Deus para
que depois não amarguemos as algemas...
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