quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

IDE!!!!

Neste ano de 2015 fiz um firme propósito em meu coração de pregar a palavra em tempo e fora de tempo e não somente quando tivesse a oportunidade. A todo instante e por todos os lugares há alguém com sede. A água da vida oferecida por Jesus à mulher samaritana jorra forte dentro de nós através do Espírito Santo. Uma lamparina acesa não pode ficar escondida embaixo de uma cama, mas na vista de todos que precisam da sua luz. Somos como faróis que brilham no meio da escuridão, clareando o caminho daquele que está perdido em meio ao mar revolto. As águas que correm do trono de Deus permeando o nosso interior não cessam, mas se renovam a cada manhã. Interromper o seu fluxo é comprometer a seara. Deixar de falar do amor de Deus faz secar qualquer alma... A fé sem obras é morta e se carregamos um defunto dentro de nós não suportaremos ficar de pé nenhum instante! Que tenhamos em nossos lábios palavras temperadas com sal, repletas de sabedoria, conhecimento e discernimento de espíritos para fazer valer o propósito do Senhor na vida daqueles que Ele tem nos dado.  

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Líder, saia da caverna!

Neste final de semana foi realizado pela minha igreja o 1º Encontro de Líderes de Pequeno Grupo. Mas, como sair da caverna se os gritos de Jezabel ainda ressoam alto em minha cabeça? Assim como Elias, tenho encontrado “Acabes” e “Jezabéis” por onde tenho passado... No processo de ser curada e edificada como líder, Deus me fez lembrar de um retiro de jovens e adolescentes que participei no inicio de minha conversão, cujo tema era: “Jovem, saia da caverna!” Quantos Elias haveriam escondidos por aí? Quantos líderes enclausurados em si mesmos? Era preciso cumprir o “Ide” e visitar algumas cavernas, se arriscar na escuridão da autopiedade e comiseração. Mas Deus havia mandado Elias sair! Ele não tinha entrado para se manifestar lá dentro... Esta dura atitude de vencer a si mesmo, tomar a própria cruz e seguir é pra quem quer o céu. Demorou muito até Elias subir no carro de fogo, mas ele subiu!!! Nós também subiremos depois de enfrentarmos os profetas de Baal e vermos o Senhor se manifestar em ventos fortes, terremotos e numa brisa suave. Assim como Elias, neste último ano fui alimentada pelo anjo do Senhor. Sentinelas da Vinha estavam na entrada da caverna dizendo a todo o tempo: “Levante-se e coma! Se não, você não aguentará a viagem.” Havia um remanescente fiel que não dobrara os joelhos à Baal. Uma raça eleita que me fez lembrar o verdadeiro valor de ser povo adquirido por preço de sangue. Então, quando eu menos esperava, o milagre aconteceu dentro de mim. Somente sustentada pela palavra de Deus sei que posso prosseguir e ungir outros tantos líderes para guardar vinhas. Como as sentinelas, não dormiremos, mas esperaremos o alvorecer de um novo dia de vitória. Deixemos que Deus se encarregue de Acabe e Jezabel, pois temos a certeza de que não mais nos tocarão. A não ser que queiram morrer chamuscados!

domingo, 1 de setembro de 2013

Filho da promessa



Hoje meu moreno passou de classe na igreja. Ele está tão crescido, que não posso acreditar! Durante todo o mês de setembro em minha igreja oramos pela obra no exterior. Foi exatamente neste mês que fomos embora do Brasil para peregrinar por um ano nos EUA e – por um plano profético – este nosso segundo filho nasceu naquele país neste mesmo mês. Embora já estivéssemos frequentando a igreja por três anos, ainda não tínhamos o entendimento de obra e vivíamos a religião. Estávamos sendo doutrinados, mas as profundas experiências que marcariam as nossas vidas ainda estavam por vir... Somos fruto da obra no exterior. Foi difícil decidir ir embora e deixar tudo, mas a minha mãe estava lá me esperando e – naquele momento – para mim, ela representava a igreja. O Senhor foi cuidadoso ao mostrar numa visão que meu esposo e eu deveríamos fazer isto juntos, como casal. Não suportaríamos ficar sozinhos, sem o apoio um do outro. Inexplicavelmente, todo o sonho americano escapou de nossas mãos exatamente no momento em que chegamos naquele país. Como que se vendas caíssem dos nossos olhos, pudemos enxergar a grande loucura que havia sido sair da nossa terra e deixar a nossa parentela para estar ali. Nosso primeiro filho, tão tenro em idade, precisava ser protegido de nossa precipitação e decidi estar com ele em casa, enquanto meu esposo saía para trabalhar. Depois de uma semana da nossa chegada, descobri que estava grávida. Apesar do impacto da notícia, ficamos todos felizes. Antes de completar um mês de gestação, comecei a passar mal e sangrar. Depois de esperar por 8 horas na emergência do Massachusetts General Hospital, foi constatado o aborto. Logo que cheguei em casa, orei ao Senhor e perguntei como ele podia fazer aquilo comigo, sendo eu uma serva dele? Então abri a palavra e a resposta em Jó 40:1-5, foi: “Respondeu mais o Senhor a Jó e disse: Porventura contender contra o Todo-Poderoso é ensinar? Quem assim argue a Deus, responda a estas coisas. Então Jó respondeu ao Senhor, e disse: Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca. Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.” Depois de retornar ao hospital algumas vezes para exames e sondagem acerca de possível curetagem, os médicos não podiam entender como eu poderia ter abortado espontaneamente numa gravidez ectópica, não havendo necessidade alguma de intervenção cirúrgica. Foi um grande livramento de morte para mim. Dois meses depois, engravidei novamente e, de imediato, eu consultei acerca daquela gestação e a palavra foi em Lucas 1:64-66: “E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou, e falava, louvando a Deus. E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas. E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será pois este menino? E a mão do Senhor estava com ele.” Temi com aquela palavra. Eu sempre desejara ter dois meninos em idade aproximada e Deus estava me dando. O lema daquele ano era: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” (Deuteronômio 30:19). Naquele instante escolhi a vida abundante que há no Senhor Jesus! Fiz um propósito com o Senhor de fazer parto normal para que minha recuperação fosse rápida e meu primogênito não ficasse desamparado em meu resguardo. Eu sabia que no país do capitalismo selvagem, tempo é dinheiro, e ninguém pararia para me ajudar. Eu estaria sozinha e os dois pequeninos dependeriam exclusivamente de mim. Então eu pedi um sinal ao Senhor. Minha bolsa gestacional teria que romper antes para intensificar as contrações. Parto normal depois de cesariana poderia ocasionar em ruptura de útero, caso o parto fosse induzido. Os meses que seguiram foram de muita intimidade com o Senhor e a assistência do grupo de senhoras foi fundamental para que isto acontecesse. Depois de uma semana de idas e vindas ao hospital já no nono mês, com intensas contrações, eu permanecia aguardando a bolsa romper. Até que minha mãe e meu esposo me obrigaram a retornar ao hospital, pois tinham a certeza de que o bebê nasceria. Então, quando cheguei ao estacionamento de nosso condomínio, eu clamei: “Senhor, eu estou indo para o hospital e se o Senhor não me der o sinal do rompimento da minha bolsa gestacional, eu farei cesariana!” No mesmo instante, a bolsa rompeu e as contrações aumentaram. Foram 7 horas no push, tentando fazer com que o gigante de 5kg nascesse. Nesta última hora, a igreja também tem dores de parto. Ela geme pela vida eterna. Aqueles que têm nascido nesta última hora não tem se encurvado ao deus de prata e ouro. Eles têm escolhido outro tesouro, um que a traça e a ferrugem não consomem. Nosso filho nasceu moreno, como a amada de cantares. Para nós ele representa a definição numa igreja em que resplandece o sol da justiça. Seu nome significa luz. Foi exatamente o que o Senhor fez naquele instante. Ele iluminou as nossas trevas e mostrou o caminho a ser seguido. Desde então a bênção tem permanecido em nossa casa e a cada dia buscamos para que as sete chamas do espírito permaneçam acesas. Hoje, olhando-o na igreja, lembrei da promessa... “Quem será pois este menino?” Ainda não sei ao certo, mas “a mão do Senhor está com ele” e mais uma etapa foi vencida. Deus é fiel! Toda honra e glória sejam dadas a Ele.

domingo, 28 de julho de 2013

Um ano sem escrever no blog...

Um ano sem escrever no blog... Os dias têm sido trabalhosos e, por isso, tenho andado longe da linda pátria. Quando eu era jovem, fazia parte de um grupo de amigos que tinha como prioridade o louvor, a adoração e passava seu tempo livre orando e estudando a palavra. Nos reuníamos nas tardes de domingo para conversar e passávamos horas colocando juntos no altar do Senhor os motivos de oração mais urgentes. Amávamos estar juntos e quando lanchávamos depois do culto, brincávamos um com o outro que moraríamos todos num condomínio depois de casados, para que nossos filhos nascidos depois da virada do milênio pudessem nos ouvir contar nossas histórias, todas iniciadas com “desde mil e novecentos...”. Há alguns anos, esperando o culto iniciar em minha igreja, eu ouvia em espírito de oração o louvor “Da linda pátria” ser tocado pela flauta e o violão. Naquele instante pude ver a eternidade como um lindo jardim ao entardecer. Não havia sol, mas um céu alaranjado iluminava tudo ao redor. Um anjo estava sentado na varanda de uma mansão celestial, tocando uma harpa e na rua de ouro vinha caminhando outro anjo tocando uma flauta de bambu. Ambos acompanhavam a melodia do hino que era tocado naquele instante na igreja. Compreendi que este é o desejo de Deus para nós ao final de cada dia: adorá-lo. Assim como fazia com Adão e Eva todos os dias, Deus tem o desejo de conversar conosco passeando pelo jardim secreto da adoração. Finalizei o ano de 2012 com uma dedicação extra de tempo ao novo emprego. Os últimos meses foram de pouco sono, em vigílias dedicadas à redação de e-mails, revisão de provas e leitura de inúmeros textos. Depois de concretizados os eventos de encerramento do ano letivo, o grande Eu Sou me disse: “Retira o computador e restitui a adoração!” Eu havia colocado o computador ao lado do piano na sala e a antiga busca que fazia de madrugada foi substituída por ansiedade que só podia ser saciada com trabalho. Quando nos dedicamos à adoração, há um derramar da nossa alma aos pés do Senhor e não há nada mais importante neste instante. Nos comportamos como a mulher que derramou o unguento aos pés de Jesus e nos deleitamos ao tocá-lo. A graça dele nos basta. Para muitos é um desperdício dedicar tempo à igreja, mas para aqueles que se dedicam ao serviço da obra sabem que em vão será levantar de madrugada, comer o pão de dores porque Deus dá aos seus enquanto dormem. Como Maria, irmã de Lázaro, era preciso escolher a boa parte. Contudo, desacelerar não seria fácil... restituir a adoração implicaria em tempo dedicado à herança. Portanto, para voltar a ir à igreja deveria cuidar primeiro de minha família, da vida daqueles que eram mais preciosos para mim: meus filhos! A organização de uma nova rotina implica em disciplina. Certa vez eu li que todo novo hábito é instituído em 3 semanas, como um trabalho maravilhoso da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, a cada sete dias libertando, revelando e instituindo o novo pelo poder de sua palavra. Do nada Deus faz tudo e chama as coisas que não são como se fossem. Pelo poder da fé é que elas acontecem. Eu estava caminhando longe de casa e já era hora de voltar. Retomar as tardes de domingo com louvor ao piano com os da minha casa, aguardar a mudança para a linda pátria e reencontrar amigos queridos, que não mais contarão histórias iniciadas no século em que nasceram, porque estaremos vivendo um tempo eterno.    

sábado, 16 de junho de 2012


AS 37 VALENTES DE GABI

Que bom reencontrar amigas! Desde pequena cultivo as mais belas flores, assim como o pequeno príncipe de Antoine de Saint-Exupéry com sua rosa. É claro que não as tenho guardado em redomas de vidro e minhas viagens têm me proporcionado encontros interessantes com cobras, raposas e planetas realmente exóticos. Cativar deixou de ser apenas um corinho da época de adolescente para se tornar um verbo de conjugação diária. Aprender acerca de alguém não é coisa fácil... Dentro de seu mundinho cada um se comporta de uma maneira lógica. Quando nos colocamos no lugar do outro em alguma situação alcançamos empatia e, nesta posição, podemos compreendê-lo cultivando assim uma verdadeira amizade. Não estou procurando um carneiro que coma jatobás, apesar de saber que as raízes de amargura destroem tudo o que existe ao redor desta frondosa árvore. O cordeiro eterno já limpou a terra de nossos corações e o aparente descuido da amizade distante não nos tem impedido de sermos responsáveis umas pelas outras. Em relação às minhas amigas me sinto como Davi e os trinta e sete valentes que teve. Ele reconheceu o trabalho e a dignidade de todos, mencionou seus nomes e registrou o que cada um fizera para livrá-lo. Todas as vezes que precisei me esconder na caverna de Adulão e desejei beber água no deserto, houve uma valente que buscasse por mim. As palavras reveladas pelo Espírito de Deus saciaram a sede de ambas as almas. Cada ato está derramado diante do altar através de ligações internacionais, chamadas no skype, visitas, e-mails e longas conversas. Temos nos colocado em defesa umas das outras e ferido leões em covas num tempo de neve. Com oração, jejum e súplicas, o cajado do bom pastor não tem deixado a lança do egípcio nos ferir. De ano em ano vamos nos revezando em posições de batalha. Nunca saberemos quais estarão entre as três primeiras ou sobre a guarda. O essencial continua invisível aos olhos e somente as que estiverem limpas de coração poderão enxergar o caminho no ermo e os rios no deserto a fim de conduzir as demais até lá. Continuemos valentes!!!

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Rocha Fortaleza

Aniversário de 62 anos do meu pai. Passeio de carro estendido até chegar ao local da festa. A cada cinco minutos nossos filhos se alternavam com a mesma pergunta: “Está chegando¿”. Levamos cerca de duas horas para sairmos de casa e uma hora para chegar ao nosso destino. Não podíamos ficar menos do que três horas para valer a pena o esforço de ter ido com as crianças. Meu pai é para mim um exemplo. Além de ter Rocha como sobrenome, vive como uma fortaleza no meio dos que o cercam. Nunca fraquejou diante das adversidades e se levantou inúmeras vezes provando a todos que não há limites quando se tem fôlego para lutar. Filho dedicado, ouvia carinhosamente os conselhos de sua avó todos os domingos de manhã, quando a visitava. Como Lóide, ela o orientou até findar seus 99 anos de idade... Esta herança transmitida a mim e aos meus filhos foi revelada pelo Espírito de Deus à nossa família há mais de um século! Certa vez sonhei que um casal da minha igreja morava num forte, no meio do mar. A cama deles estava de costas para a janela e voltada para o interior da casa. Eles permaneciam todo o tempo deitados juntos e não se incomodavam com o barulho das ondas do lado de fora. Quando decidi constituir minha própria família e viver os sonhos que Deus havia colocado em meu coração já tinha a clareza do que era um lar edificado sobre a rocha. Sabia que se habitássemos no abrigo de Deus, moraríamos sob sombras de amor e nenhum mal sobreviria a nós. Nestes dez anos de casada não tivemos somente bonança. Houve momentos em que as ondas avançaram altas e os ventos sopraram brutalmente contra a nossa casa, mas aprendemos a permanecer juntos no forte, voltados para as necessidades da nossa família. Em momentos de extremo perigo o próprio Deus escondeu a todos nós na fenda da rocha e nos livrou de nossos apertos. Nunca pude cantar Castelo Forte sem lembrar de meu pai... Agora que não tenho mais o Rocha como sobrenome, resta-me apenas ser fortaleza.

terça-feira, 5 de junho de 2012


Palavras de um pequenino

Neste mês de junho minha igreja estará orando pelas famílias. Para abrir o novo ciclo de experiências, despertamos com o nosso filho de cinco anos relatando o sonho que havia tido com todas as pessoas da nossa casa. A sirene espiritual foi ligada em alto volume e logo tratamos de nos reunir na noite seguinte para orarmos juntos. Era preciso que nos reservássemos à parte, como Jesus fazia com seus discípulos. A cada história lida, um segredo do Senhor aos nossos corações. Eram mananciais de águas vivas, totalmente disponíveis. Não podíamos cavar em nossa acelerada rotina cisternas rotas que não retesem tais águas. Caso contrário, correríamos o risco de ouvir do Senhor a palavra que Jeremias usou para repreender Jerusalém por sua rebelião: Acaso é Israel um servo? Ou um escravo nascido em casa? Por que, pois, veio a ser presa? Vigilância. Eis a palavra desta última hora. Nossa responsabilidade como pais, não consta somente em falar da palavra ao caminho e atá-las ao pescoço de nossos filhos para que a levem consigo. Mas principalmente zelar por esta herança, transmitindo-a todos os dias em experiências pessoais. Jesus está vivo e quer se revelar a cada um hoje! Ensinemos aos nossos filhos acerca do temor a Deus para que depois não amarguemos as algemas...